segunda-feira, 9 de abril de 2012

4º ATO DO PROGRAMA UFAL EM DEFESA DA VIDA: MESA REDONDA - MÍDIA E VIOLÊNCIA: EFEITOS PARA O TECIDO SOCIAL


Realizamos no dia 26 de Agosto de 2009, às 9:30hs, no Auditório do antigo CSAU, uma Mesa Redonda para discutir o tema: “Mídia e Violência: efeitos no tecido social”. Convidamos para compor a Mesa o Jornalista Ênio Lins (que não pode comparecer), a Jornalista e Drª em Letras, Rosana Gaia, e o Psicanalista Lincoln Villas Boas. Nosso objetivo foi problematizar até que ponto a mídia, através do jornalismo, dos jogos eletrônicos, da internet e Relatório Anual da outros, pode contribuir para a  promoção e o aprofundamento da violência no ambiente social. Também para refletirmos até que ponto a postura da mídia pode contribuir para a construção de uma cultura de paz.

A abertura foi presidida pelo Vice-Reitor e pelo Pró-Reitor Estudantil que ressaltaram a importância do Programa UFAL EM DEFESA DA VIDA, sendo este uma grande contribuição que a UFAL está dando não só para ampliar o campo de reflexão no âmbito da comunidade universitária, mas em toda a sociedade alagoana, na medida em que está estimulando debates e reflexões sobre temas de tamanha importância. Como nos outros Atos, fizemos uma comunicação direta com todos os estudantes da UFAL, através de e-mails, com o seguinte convite: Neste dia, realizamos uma manifestação política para lembrar os mortos nos 7 primeiros meses do ano de 2009. Representamos simbolicamente as 1.109 pessoas que já tinham sido assassinadas até o mês de Julho, pregando 1.109 cruzes num pano branco que afixamos no Hall do Auditório do CSAU onde estudantes, professores e funcionários ajudaram a montar o painel com as cruzes. Este foi um momento emocionante onde mais uma vez a UFAL homenageou as vítimas da violência letal em nosso estado, com um minuto de silêncio. Alguns se pronunciaram registrando o quanto é importante sairmos da frieza dos dados e mostrarmos simbolicamente as pessoas através de objetos (camisas, velas e agora cruzes). De fato os números ganham outra dimensão quando conseguimos traduzí-los e representá-los em objetos que expressam individualmente cada um dos sujeitos assassinados.

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